Nota: Chegamos ao final! Pela primeira vez estou do outro lado das páginas, me sentindo triste por dar adeus aos personagens que criei. Espero muuuuito que gostem, eu mexi nesse final mil vezes, mas creio que ele é simples como eu queria que fosse, como é pra ser… e dessa vez, pela perspectiva de outro personagem, assim a gente tem uma chance de conhecer um pouco dela também. Agora chega de falar! Um beijo e até a próxima história <3P.S. Pra fechar com chave de ouro, vou indicar músicas das duas bandas que me fizeram amar o indie, Wildfire do Seafret e Follow Your Fire do Kodaline.
Nota: Gente, desculpa por esse capítulo enorme, eu até até tentei diminuir, mas juro, vale a pena! Se quiserem ouvir algo durante a leitura, recomendo outra do meu cantor mais amado do momento, Lose My Mind – Dean Lewis, ele praticamente cantou esse capítulo haha.
Pegadas
Alicia praticamente corre e eu não faço ideia de para onde estamos indo. Minhas perguntas são tão insistentes quanto inúteis, porque ela assume um tom misterioso e me arrasta pela mão. Na noite escura, não consigo reconhecer o caminho, que há muitos anos eu não fazia, mas as lembranças me atingem como um golpe doloroso quando paramos na frente da casa azulada.
Encaro o cercado branco, a grama recém aparada, as janelas de madeira e suspiro pesadamente. Continuar lendo
Nota: GENTE EU SÓ QUERIA INDICAR ESSA MÚSICA, e finalmente chegamos ao capítulo dela: Waves do Dean Lewis. Lê aí e me conta o que achou?
Sentença
– Josh, você pode pegar aquela caneta para mim? – Ariana parecia mais debilitada a cada dia, e me arrancava os pedaços vê-la daquela maneira, mas eu nunca saia do seu lado. Enquanto sua insuficiência cardíaca prematura estava piorando, as chances de um transplante estavam diminuindo.
– Claro – eu me levanto e agarro a caneta em cima da mesinha branca cheia de flores, Ariana amava margaridas, e ao menos, ela davam certa cor àquele ambiente branco e frio.
– Josh, eu preciso que você encontre alguém – ela diz com a voz fraca – Tá? – seus olhos cheios de expectativa. Continuar lendo
Compasso
“– Por que ninguém vê você? Além de mim? – ela continua andando, parece ser incapaz de ficar quieta, enquanto eu permaneço imóvel e sentado no mesmo lugar.
– Eu não sei como isso funciona, Alicia, mas acho que é porque eu quero que você me veja – o nome dela parece fazer meu coração vibrar, bem como a minha confissão inesperada.
– Ok… Mas quando e como isso aconteceu? – ela me lança um olhar rápido e pensativo. Continuar lendo
Vestígio
“Balanço as pernas inquieto. Meus olhos no relógio velho que pende precariamente na parede. A mesa a minha frente exala o cheiro de álcool gel. A moça acabou de limpar, vendo claramente que não havia ninguém sentado ali.
A cada vez que a porta se abre e o som suave dos sinos retine no ambiente, me sobressalto e fixo meus olhos a frente, mas até agora, nenhum cliente a entrar ali usava roupas coloridas ou caminhava com passos graciosos. Continuar lendo