Eu provavelmente estou escrevendo algo que gostaria muito de ler há um ano atrás, quando eu entrei nesse espiral de ser fã.
Quando descobri o conceito do novo álbum do BTS, confesso que fiquei espantada e surpresa. Se você é army provavelmente já ouviu isso “o BTS sempre surge em nossas vidas quando mais precisamos”. Percebi que estava refletindo sobre isso poucos dias atrás, e carregada por uma certa dose de emocionalismo, descobri aí uma verdade. É claro que eu não diria isso apenas para os meninos, na verdade, a maioria dos meus artistas preferidos parece ter aparecido em momentos ideais, específicos, certeiros. Essa é uma das razões, aliás, para que eles tomem esse título em minhas incansáveis listas e memórias. Kodaline surgiu no início da minha faculdade e me acompanhou nas voltas solitárias, nos trabalhos da madrugada e nas paixões platônicas. Dean Lewis casualmente cruzou minhas playlists quando eu estava escrevendo minha primeira história completa, suas músicas se encaixaram tanto com meus personagens que parecia ser uma soundtrack feita especialmente para “Invisível“.
Continuar lendoObrigada, BTS. A verdade é que vocês me alcançaram em um momento de profundo estresse, cansaço emocional e mental. Às vezes eu me pego pensando em que momento a chave virou. Foi na primeira vez que vi Euphoria? Talvez no momento em que me peguei morrendo de rir de um Run, depois de meses recheados de ansiedade, em que quase nada mais me fazia sorrir de verdade? Quem sabe foi na primeira entrevista, nas quais vocês pareciam tão entretidos consigo mesmos que nem pareciam que haviam câmeras ali? Quer dizer, eu acho que sei. Foi no Festa 2018, naquele jantar em que vocês estavam sentados ao redor de uma mesa, o Yoongi disse que amava o Jimin e o Jhope estava com a cara vermelha. Foi naquele dia que Kim Namjoon, um dos seres mais inteligentes que eu tive o prazer de conhecer, disse a seguinte frase “eu preciso me lembrar que eu não sou apenas o RM, eu sou Kim Namjoon antes disso, e mesmo se eu fracassar como RM, isso não me define como Kim Namjoon”. Aquilo foi uma flecha em meu coração, sabe? Eu já perdi as contas de quantas vezes usei essa frase em orações. A verdade é que eu tenho tanto medo de fracassar, que eu esqueço que isso jamais vai me definir. Mesmo que eu falhe como a Gabriela do trabalho, a Gabriela da faculdade, a Gabriela da igreja, ainda assim, eu continuo sendo mais que isso.
E aí, galera! Tudo bem por aí?
Como vocês já devem saber, há uns meses atrás eu acabei me interessando pela indústria pop e musical sul-coreana. Tudo começou com alguns tweets da Maísa sobre os contratos super longos dos artistas e as proibições que envolvem até mesmo relacionamentos românticos. No momento seguinte eu estava pesquisando tudo com o seguinte pensamento “como existem pessoas alimentando essa indústria”? Pois bem, algumas músicas e entrevistas do BTS depois e eu estava no mesmo barco, mas foi aí que eu comecei a realmente entender.
São tantos estigmas, esteriótipos e preconceitos que envolvem essa indústria que eu nem sei por onde começar, então vou tentar esclarecer (com o superficial que sei) alguns comentários que ouvi até então.
E aí, meu pessoal!
Nosso segundo #checkthelist também é musical, porque eu fiquei pensando o quão incrível é colocar um álbum e deixar ele tocando INTEIRINHO porque todas as músicas são boas. E aí, resolvi trazer aqui pra vocês algumas das obras de arte que eu guardo no meu spotify com todas as músicas em modo off-line: