E aí, gente! Como vocês estão?
Então, há algumas semanas eu me deparei com um tweet muito interessante de uma pessoa que eu admiro muito, o nome dela é Luisa do Amaral, o blog dela é o Corvo Correio e eu recomendo cada uma das fantásticas reflexões que ela nos propõe. No post, ela dizia que diariamente treinava a mente dela pra perceber o quanto Deus a havia abençoado com a banda de garotos coreanos BTS (Bangtan Soneyadan “Garotos à prova de balas”). A minha curiosidade não me deixou parar ali, e eu pensei “se alguém que eu admiro tanto encontra virtude nisso, será que eu não deveria dar uma chance”?
Eu nunca fui de ter muitos “pré-conceitos”. Eu gosto de conhecer diferentes estilos musicais/cinematográficos/televisivos. Não curto muito essa ideia do “o que eu gosto é sempre melhor”. O k-pop sempre me chamou atenção por seu grandioso alcance, quer dizer, os caras cantam em coreano e alcançam lugares como a favela do Rio de Janeiro? É, no mínimo, curioso. Eu já havia tido um pequeno contato na adolescência, por conta de amigas que adoravam, mas nunca foi muito a minha praia. Eu sempre preferi minhas músicas indies e nubladas.
Nesse dia, eu me permiti ouvir uma ou outra canção. Busquei traduções, pesquisei a história da banda e dei play em algumas entrevistas. Não posso mentir, aliás, esse post visa a total sinceridade, então a verdade é que dias depois eu estava com mais de dez músicas salvas no spotify, reconhecendo eles até de costas e assistindo um, dois, dez episódios de Run Live BTS. Ah, Gabriela, então agora você é uma army? (termo usado para denominar o exército de fãs). Eu não sei se estou no direito de me declarar parte desse fandom enorme, tão antigo e até meio complicado. Mas a verdade é que estou profundamente cativada por esses jovens rapazes.
Parece meio louco que aos 21 anos eu comece a gostar de algo que com 14 anos eu desprezei. Pelos contatos superficiais de todos nós, inclusive eu, eles parecem apenas meninos jovens e bonitos, com músicas animadas que cantam para fãs enlouquecidas e imaturas. Mas o que realmente me fez parar tudo o que eu estava fazendo para assistir 55 minutos de um jantar desses garotos conversando foi: a verdade que eles trazem como pessoas, como amigos e como artistas.
Eles usam uma das maiores esferas conhecidas hoje, vulgo música pop, pra compartilharem mensagens sobre amor, tristeza, pressão social, aceitação, amizade e tantas outras coisas incríveis. Talvez você diga “ah, Gabriela, mas um monte de gente faz isso!” e é um fato. Mas eles tem uma influência absurda, conquistada com muito esforço e boa produção, e eles sabem usar suas vozes e seus corações da maneira certa. Eles são responsáveis com os fãs e consigo mesmos, e por toda uma questão cultural, eles demonstram honra, educação e bons valores em tudo o que fazem.
Nem tudo são flores, é claro. A indústria chega a ser doentia em sua formação de “idols” como os famosos são chamados lá. Muita coisa vira produto, muita coisa vira proibição, muita coisa vira obsessão. E isso é assunto pra outra hora, porque esse novo gosto me jogou em um universo profundo de estudos que vão render muitos posts. Mas a verdade é que encontrei muito amor escondido em cada canção. Minhas manhãs se tornaram mais animadas, eu ganhei uma amizade BTS (Flávia, aqui vai meu obrigada especial por responder todas as minhas perguntas e aceitar essa nova fã com tanto carinho e empolgação) e eu já aprendi a falar, pelo menos, três palavras em coreano ~orgulhosa~
Ah, e se a sua pergunta for por onde começar, seguem aqui algumas indicações dessa recente, porém orgulhosa, fã de carteirinha desses meninos:
Beijo 키스 <3
7 Comentários
massa Gabi! nunca tinha parado pra ouvir nada deles, só sabia que eram muito famosos. seu post despertou minha curiosidade! vou escutar, com certeza!
opa, Gabi, escuta sim! e recomendo também pesquisar as referências nas músicas/clipes e entender mais da influência deles (que já os levou até a discursar na ONU hehe), depois me conta o que achou <3 beijão!
Gabi, fiquei animada em ver que a partir do post da Luisa você conheceu os meninos e isso está te trazendo coisas boas. Acredito que uma das melhores coisas que consegui a partir do BTS foram relacionamentos e amizades. Como você mesma disse em seu texto, músicas boas e com mensagens bonitas têm muitas por aí! No entanto, acredito que o fandom é um dos maiores diferenciais do grupo, além, claro, do que você destacou com muita razão, a sinceridade com que eles fazem arte e a compartilham. Já tive muito contato com armys, desde alunos da escola na qual eu faço estágio até as que estavam na fila do show deles. Acho incrível a empatia gratuita que o fandom distribui quando se encontram, quando se reconhecem na vida real. Não que seja assim sempre, mas por meio do gosto pelos meninos, por exemplo, conheci a Luisa e outras moças que, além de ouvirem BTS, são cristãs. A empatia gratuita que eu comentei faz com que não levemos em conta “pecuinhas” teológicas e diferenças entre denominações, mas com que nos aceitemos, fazendo com que o diálogo seja possível. Isso abre margem para uma problemática muito real no meio cristão, que eu tenho pensado e refletido muito depois das minhas experiências como army, que é a relação do Corpo de Cristo. Os cristãos -e eu super me incluo nisso- têm muita facilidade em rejeitar uns aos outros, mesmo tendo consciência de que são participantes do mesmo corpo. É claro que essa problemática é vigente desde a Igreja Primitiva, no entanto, a realidade da Igreja nos dias atuais, dado o problema, está bem ameaçada ao meu ver. Sei que como a Igreja não pertence a nós, e sim ao Senhor, ela não irá desaparecer ou desejar de existir até a Sua volta. Só que a igreja como conhecemos hoje provavelmente passará ou já está passando -e eu voto na última opção- por crises estruturais e até mesmo existenciais. Enfim! Acho muito pertinente conversas que se iniciam em coisas cotidianas, atuais, culturais, como os gostos musicais, cinematográficos e literários, que nos levam a questões profundas como as sociais, políticas e espirituais. Faço questão em vir e dar meu parecer breve, como o que eu estou fazendo agora… rs. Vim aqui também para dizer que estou disposta a ter essas conversas, caso queira também!
Um abraço, Giovana Pereira (@giovanasgp)
Oie, Gi! Tudo bem? Fico muuuuuito feliz que tenha vindo até aqui, aliás! Eu li seu comentário no post da Luísa e ele também me inspirou demais a refletir sobre o universo das armys. Quando eu fiz esse post, eu estava começando a explorar esse vasto mundo e eu ainda não fazia ideia de tudo o que iria encontrar sobre ele – e até sobre mim mesma – e fico feliz de poder ler seu comentário hoje e ver que já percorri um pouquinho dessas conclusões. Eu estou cada vez mais encantada com essa empatia que é gerada entre as fãs. Dentro do twitter, hoje, encontrei meninas cristãs e fãs com quem trocos mensagens de apoio. Dentro da minha igreja, me aproximei de duas pessoas, que antes eram apenas conhecidas, mas que assim que comecei a gostar se tornaram conversas favoritas no meu whatsapp (e lá falamos sobre tudo). Ver tantas línguas traduzidas em um tweet simples e ver armys brasileiras subindo hashtag para que hajam shows na Arábia foram algumas das coisas que me impressionaram e me fizeram refletir sobre o que disse, a Igreja, que como corpo de Cristo, deixa de se apoiar e se amar por muito menos que limites geográficos. Entrar em contato com esse mundo me fez repensar sobre tantas coisas e eu adoraria conversar sobre cada um delas! Espero que eu possa ser mais uma dessas amizades no universo army e que juntas, como irmãs em Cristo, possamos crescer através daquilo que gostamos e encontrou espaço na nossa vida. Um beijo <3
Olá Gabriela e legal isso não sei você mais eu tenho a sensação que conheço eles a muito tempo… tenho 18 anos vésperas de vestibular E minha família não aceita eu ser army eu também sabia da existencia deles através das minhas amigas porque elas gosta do kpop e hoje me pergunto porque só a 7 meses resolvi gosta deles que foi algumas das fases mais difíceis da minha vida e foi eles que me ajundaram a eu não entra na depressão e eu agradeço muito eles por isso!!! #army_orgulhosa💜💜💜
Oi gabi,eu não era muito afim do BTS mas eu entrei em depressão e foi eles que me ajudaram as músicas deles me faziam cantar chorar e muito mais eu amo ver os vlogues deles por que através desse vlogues eles me ajudaram a vencer a depressão eu achava que BTS era só um grupo de garotos lindos que amava chamar atenção das armas mais eu me enganei e agora eu amo eles que nem sei como explicar só tenho 13 anos mais sou uma arma louca por eles apesar de nunca ter visto eles mais e meu sonho vê eles e agradecer por eles ter mudado a minha vida eu era uma menina muito inguinorante não respeitava meu país mais foi eles que me deixaram eu hoje assim uma menina boa e educada e só tenho que agradecer a eles por ter mudado minha vida meus pais aceitaram eu ser uma arma e eles vivem perguntando o que faço o dia todo no meu quarto e afinal eu só fico cantando e dançando por que eles me faz tão bem eu apesar de muitas coisas eu sofro muito bullyng por gostar deles mais eu esqueço do mundo e vivo só nu mundo deles eu amo BTS e nunca vou deixar de ama-los❤
eu muito sua fã